Em silêncio, ouvi a voz dos sentidos.
Era doce.
Ouvi as frases que queria dizer.
Eram plenas.
Ouvi os murmúrios contidos.
Eram muitos.
Ouvi o barulho de sentimentos.
Era ebulição.
Ouvi a respiração.
Era profunda.
Ouvi a inspiração.
Era incontida.
Ouvi um chiado.
Era eu.
Ouvi um pedido.
Era meu.
Ouvi o que tinha.
Era de dentro.
Ouvi tudo.
Era momento.
Sentido.
Irremediável.
Ouvi.
Muito.
Ouvi.
Reverberei.
Apenas.
M. KIKUTI
Querida Mônica.
Acordei cheio de intrigas com meus sentimentos, mas assim que li este poema lindo, “Ouvi”, percebi que deveria conversar comigo mesmo; fechei os olhos e ouvi todos os sinais do meu ser, tal qual o poema sugere. Renovei-me de imediato e estou reverberando poesias.
Um grande beijo do seu leitor e fã.
Puxa, que honra, Clélio! Fiquei muito feliz! Meeesmo!
Que reverberemos poesia! Sempre!
Beijo e obrigada pelo prestígio,
Como disse Mário Quintana: “Sonhar é acordar-se para dentro”