O coração só bate na pulsação – Coluna nº 70 (adiantada no Metrô News pelo feriado)

Talvez todo mundo tenha perdido a cabeça uma vez na vida, feito algo sem pensar ou mesmo dito palavras que machucam. E é na cabeça que existem tantas de nossas sentenças, muitas vezes cruéis e insanas, convertidas em feridas abertas, que poderiam ser cicatrizadas só com uma coisa: a compaixão.A compaixão não é fácil, mas … Mais O coração só bate na pulsação – Coluna nº 70 (adiantada no Metrô News pelo feriado)

Ruído ou silêncio

Há sentimentos ruidosos. Outros que são formas silenciosas, mas fazem-se ouvir na mesma frequência do desconhecido. Sem medo. Sem passado, nem futuro. Somente presente. Há sentimentos que se negam, embora não sejam infortúnios. Há sentimentos que surgem, embora não sejam construídos. Existem, apenas. Outros, a duras penas. E se finge saber o que é. Mesmo … Mais Ruído ou silêncio

Em nota

Abri o livro das lembranças. Página 253. Uma parte estava em branco. Outra estava borrada, ilegível, embora houvesse vaga recordação. Havia, porém, uma nota de rodapé, que li precisamente: “Tudo foi providencialmente apagado, porque você não precisa destas memórias”. Verdade! E esta verdade não doeu como várias daquelas que não se ousa saber – ou … Mais Em nota

Em desarranjo

Nas músicas, os encantos que não desarranjam. Acordes que não se perdem, como se perderam tantas coisas. Quem as achou? A quem pertencem agora? Em buscas distantes, as imagens de 20 anos. Os mesmos presságios. Os mesmos sentimentos. Escritos esculpidos e desarranjados. Barro molhado. Cerâmica quebrada. As cores eram azuis. Pretas, talvez. Borradas no amarelo. … Mais Em desarranjo

Quem? O medo!

O medo é avassalador como as paixões. Ele interrompe, rompe sentimentos. Cria tentáculos.O medo é criatura. Que perscruta de forma individual e coletiva. Que finge. Que foge. Das coisas visíveis e invisíveis. Que não se vê, mas se sente como a brisa da manhã, como música nos ouvidos.O medo é lento e rápido. Mas não perde … Mais Quem? O medo!

Contato

Eu gosto de sujar o dedo, as mãos, com a tinta da caneta. É a marca do contato. É a marca do tato. Que ficou em mim. Do que eu escrevi. Pra você.

As fagulhas de maldizer – Coluna nº 68

Já passava da meia-noite quando decidi tomar um café numa noite destas. Em um bloco de anotações, um monte de coisas por dizer, ideias, sensações e até preocupações. Enquanto a caneta de ponta porosa não anunciava nenhuma nova palavra, abri um livrinho de orações para refletir os episódios que se descortinavam intensamente nestas semanas árduas … Mais As fagulhas de maldizer – Coluna nº 68

Debaixo do céu

Os versos escorriam como os pingos lá fora… Uma torrente, talvez. Frases sem dizer encontravam o eco do papel em branco, pronto para virar alguma coisa melhor que o vazio. Eu não sei te intitular ainda, mas sei que terás um nome. Chuva, dia gris, amor. Pouco importa. Sensações escorrem pela mão também, com os … Mais Debaixo do céu